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POÇO NO DESERTO

Messias Anacleto Rosa

“Abrindo-lhe Deus os olhos, viu ela um poço de água, e, indo a ele, encheu de água o odre, e deu de beber ao rapaz.” (Gênesis 21.19). “Os impossíveis dos homens são possíveis para Deus.” (Lucas 18.27). O sobrenatural de Deus acontece em situações onde, às vezes, chegamos ao fim. A nossa extremidade é a oportunidade de Deus. Quando chegamos ao fim, Deus entra em ação. Quando eu digo: “Eu não posso”, é que Deus diz: “Eu posso”. “Eu sou o Senhor, o Deus de toda a humanidade. Nada é impossível para mim.” (Jeremias 32.27 – NTLH). “Ainda antes que houvesse dia, eu era; e nenhum há que possa livrar alguém das minhas mãos; agindo eu, quem o impedirá?” (Isaías 43.13). “Bem sei que tudo podes, e nenhum dos teus planos pode ser frustrado.” (Jó 42.2). Estamos diante de uma triste situação: Uma mãe com seu filho ainda adolescente, que são despedidos da família, são mandados embora.

Agar e seu filho Ismael, primeiro experimentaram a rejeição: “Vendo Sara que o filho de Agar, a egípcia, o qual ela dera à luz a Abraão, caçoava de Isaque, disse a Abraão: Rejeita essa escrava e seu filho; porque o filho dessa escrava não será herdeiro com Isaque, meu filho” (Gênesis 21.9-10).

Depois ela se viu despedida: “Levantou-se, pois, Abraão de madrugada, tomou pão e um odre de água, pô-los às costas de Agar, deu-lhe o menino e a despediu. Ela saiu, andando errante pelo deserto de Berseba.” (Gênesis 21.14). Observe as palavras: a despediu. Como é triste ser despedido do emprego, dos amigos, de casa.

Na sequência, Agar se viu uma errante no deserto. É quando não temos um destino, um rumo, estamos à deriva. E para agravar ainda mais a situação, a água acabou. Não só Agar foi rejeitada, despedida, errante, mas agora a água do odre acabou. Chegou ao fim. E foi o que Agar experimentou. Leiamos: Quando acabou a água do odre, ela deixou o menino debaixo de uma arvorezinha e foi sentar-se a uns cem metros dali. Ela estava pensando: “Não suporto ver o meu filho morrer.” Ela ficou ali sentada, e o menino começou a chorar (Gênesis 21.15-16 – NTLH).

Foi nessa hora amarga, terrível, que os peregrinos do deserto, mãe e filho, experimentaram o socorro do Pai: “Deus ouviu o choro do menino; e, lá do céu, o Anjo de Deus chamou Agar e disse: — Por que é que você está preocupada, Agar? Não tenha medo, pois Deus ouviu o choro do menino aí onde ele está. Vamos! Levante o menino e pegue-o pela mão. Eu farei dos seus descendentes uma grande nação. Então Deus abriu os olhos de Agar, e ela viu um poço. Ela foi, encheu o odre de água e deu para Ismael beber.” (Gênesis 21.17-19 – NTLH).

Deus sempre nos ouve, o texto diz que Deus ouviu o choro do menino. Os ouvidos de Deus estão atentos, abertos: “Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu ouvido, para não poder ouvir.” (Isaías 59.1). Mas Deus não só ouviu, mas abriu os olhos de Agar. Deus quer abrir nossos olhos espirituais, ele quer nos tocar. Disse-lhe Jesus: “Não lhe falei que, se você cresse, veria a glória de Deus?” (João 11.40 – NVI). Quando Agar teve seus olhos abertos ela viu um poço, foi lá, encheu seu odre e deu água ao filho.

O local era um deserto, o odre estava vazio, a água acabou. O menino foi deixado debaixo de uma arvorezinha. Agar se afastou para não ver a morte do filho e, sentada, ficou chorando amargamente.

Talvez você esteja passando por momentos amargos, de sofrimento, dor, tudo acabou. Deus vem ao seu encontro, ele vai abrir seus olhos. Deus vai abrir um poço, ele vai encher suas vasilhas. Ele é o Jeová Jiré – o Deus da provisão. Venha agora e beba do poço de Deus.

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